Muito já se discutiu em relação à postura no ambiente de trabalho, que roupa usar, se tá perdoado ou não exagerar nos acessórios, sandália aberta ou fechada, tênis pode?
No entanto, não dá para definir uma imagem x como padrão, já que são tantos os mercados, áreas de atuação e públicos diferentes. Homogeneizar um só comportamento seria como excluir as diferenças saudáveis dentro dos conceitos coporativistas.
Quando se quer trabalhar a imagem neste sentido, o mais importante é prestar atenção em três fatores primordiais:
- Com que exatamente eu trabalho?
- Quem é meu público?
- Qual é a minha personalidade?
A partir de então fica mais fácil estudar a melhor maneira de se apresentar e de promover uma imagem profissional coerente e confiável diante do universo em que atua.
Coerência
Podemos utilizar a nossa marca María Guapa como exemplo. Imagine que você gostaria de comprar uma de nossas jóia fina para ir a uma festa elegante e, no momento da venda, repara que a vendedora está usando um brinco de pena e uma bolsa de crochê? Absolutamente nada contra esse estilo, mas deixemos então que essas peças sejam usadas por quem faz e vende artesanato. Do contrário, qual a credibilidade que uma vendedora nossa passaria?
Por isso temos o cuidado de manter alinhados o estilo de nossos produtos com o nosso cartão de visitas, que são as representantes, a maneira com que o cliente é atendido, a imagem pessoal, etc. Essa primeira impressão é, portanto, o fator que molda e ajusta o público-alvo de um negócio e define o que será falado por aí no boca-a-boca.
O que você mostra é o que o público vai ver
O mesmo acontece com qualquer outra atividade profissional. Imagine ir a uma loja de roupas onde as vendedoras não têm cuidado com a combinação das peças que elas próprias vestem. Você vai pensar que elas não vão te dar conselhos ou opiniões de grande valia na hora da compra.
Ou imagine ir a um estúdio de tatuagem onde o dono não tem nenhuma tatuagem no corpo. Um escritor que não gosta de ler, um chef de cozinha internacional que usa regata e bermuda na cozinha, um instrutor de asadelta de calça social e blaser, uma vendedora da Louis Vuitton usando brinco de pena da feirinha hippie e bandana. Parece que a pessoa não se identifica com aquela atividade e parece tudo meio fora da realidade, não é? E assim forma-se a imagem do seu trabalho.
Portanto, antes de se preocupar com o que vestir e que acessórios usar, compreenda melhor o ambiente em que vive e estude as possibilidades. O ideal é achar o equilíbrio perfeito entre a sua personalidade, o universo da sua atuação profissional e o público que deseja atingir.
Dessa maneira, você estará apto a montar seu guarda-roupa profissional de forma confortável, sem arrependimentos posteriores e de quebra desenvolver uma imagem valiosa do bom profissional que é.
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